Uma ONG internacional nômade de voluntários percorrendo as Américas, uma trupe mambembe de artistas e ativistas sociais, um circo sem animais, uma turma de hippies saídos dum filme dos anos 60, uma escola de vida, um pontão de cultura itinerante, uma ecovila móvel, uma pequena tribo de guerreiros arco-íris pela paz, uma família estendida de pacificadores do arco-íris.
Como materialização de um sonho coletivo longamente acariciado, a Caravana surgiu com os anos como uma lenda vivente. Com seus ônibus coloridos, suas sucessivas turmas de jovens de todas as idades, proveniências, talentos, compartilhando alegria, surpresas, cantos, cerimônias, pajelanças, oficinas, tambores, a sua lona de circo mágico, percorrendo as estradas, vilarejos, sertões, favelas, praias, quilombos, matas, florestas, capitais, praças e bairros dos continentes centro e sul americano.
Na Caravana, os sonhos de todos vão criando realidades ao passo de seu andar, semeando esperanças de cores nos quatro cantos da Mãe Terra, e o sonho maior, “Um outro mundo possível” se - materializando periodicamente nas “Aldeias atemporais” de Paz e nas rodas da paz que seus tripulantes levantam, quando os tempos e sinais são propiciais.
Sementes Arco Íris foram distribuídas no México, Guatemala, Nicarágua, Honduras, Colômbia, Venezuela, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai e no Brasil. A realização de vários conselhos de visões bioregionais desde o primeiro Continental realizado em Meztitla, Morelos, México em 1996, até o chamado do beija-flor no Brasil, em Goiás, em 2005. Durante o caminho além dos conselhos de visões mexicanos foram semeados o primeiro conselho bioregional da Venezuela, na grande Savana em 1997/98, O primeiro conselho biorregional e de ecoaldeias em Titiribi-Armenia, na Colômbia em 1999-2000; a aldeia da paz das mulheres lideres em Paute, Equador em 2002; o Chamado do Condor em Urubamba e Machu Pichu, Peru, em 2003; o Chamado do Arco-íris em Apu Wechuraba de Santiago de Chile em 2004; o Chamado do Aconcágua em Viña Del Mar em 2005 e o Conselho de Visões brasileiro no mês de setembro de 2005 na Chapada dos Veadeiros, Goiás.
No caminho entre o Chile e a Argentina, conseguimos também cumprir com a nossa meta mística e geográfica de plantar a bandeira do Arco Íris nos gelos e geleiras da Terra do Fogo, e de concluir nossa peregrinação pelas estradas sagradas do continente, cumprindo assim a missão que os nossos avós nos incumbiram de contribuir para o despertar dos povos originais e dos pontos energéticos das Américas.
No ano 2005, o Ministro da Cultura do Brasil Gilberto Gil descobre a Caravana e a convida para seguir em uma embaixada de boa vontade, para visitar os Pontos de Cultura do pais. Viajando de ponto em ponto, contribuindo a tecer a rede de uma nova “Escola Viva”, com toda a rica variedade dos fios multiculturais brasileiros.
Aldeias e rodas de Paz, oficinas, artes, soluções sustentáveis, palestras, mostras audiovisuais, cerimônias de conexão, celebrações e momentos Arco Íris, é o que a Caravana Arco Íris leva na bagagem durante sua missão com o projeto Cultura Viva assinado pelo Minc visitando 48 Pontos de cultura em 8 estados gerando o livro “de Ponto em Ponto” de Alberto Ruz e um documentário sobre a Aldeia da Paz realizada em Recife PE com a parceria do Centro Ecopedagógico Bicho do Mato que conseguiu reunir uma grande quantidade de grupos culturais da região e culminou o projeto em parceria com o Ministério da Cultura do Brasil.
Após o período significativo em Recife a Caravana segue forte para conhecer e trocar experiências onde as diversidades se encontram, partilham, crescem juntas, e criam vivencias únicas e inesquecíveis. Em 2009 o chamado reúne a família Arco Íris na Aldeia da Paz em Belém do Pará uma nova etapa e capitulo do nosso caminho, para difundir, manifestar e organizar mais uma das nossas experiências eco vivenciais e cooperativas, desta vez no marco do maior evento em que até agora já tivemos a oportunidade de participar: o Fórum Social Mundial 2009.
Após o Fórum em Belém a Caravana segue por rotas amazônicas encontrando e reconhecendo comunidades do caminho, parando para círculos de reflexão e meditação, pois a Caravana após 13 de estrada preparava-se para uma nova etapa, entregue a aos guias divinos, a Caravana original retornara ao México, seu país de origem, para iniciar novas ativações, novos sonhos. Assim a Caravana se dividiu, se espalhou, se dispersou para brotar nos campos férteis por onde passou e inspirar a mudança para uma nova fase da humanidade. O Ônibus Mazurca com equipamentos e a lona de circo seguira para o México com Alberto e Verônica, o caminhão Ganesh e a Kombi foram vendidos para apoiar a sustentabilidade da Caravana por mais alguns anos e o pequeno e encantado Ônibus Wiphala com o engate Águila e equipamentos ficam no Brasil com Don Nelson e o Quilombo São José para seguir como Ponto de Cultura Intinerante e encantar comunidades, vilas, cidades com as cores do Arco Íris.
Desde 2009 a Caravana Arco Íris está aberta no Brasil e segue, fazendo conexões em encontros, festivais e celebrações conscientes (Encontro Nacional de Comunidades Arco Íris ENCA 2009,2010,2011, 2012... Rainbow Mundial Caparaó 2012, Rainbow de Cura Chapada dos Veadeiros, FICA MG 2011 e 2012, FICA Goiás 2012, Universo Paralello 2011, kiUne 2012 Goiás... ) e ações de intercâmbio cultural (Conexão Pachamama 2012, 2013, 2015, 2017 Brasil/Peru/Bolívia).
Estamos nos concentrando para uma nova jornada, fazendo chamado aos potenciais caravaneir@s e desenhando uma metodologia colaborativa para elaboração e execução de projetos como Ponto de Cultura Intinerante no Brasil.
A Caravana Arco Íris esta se preparando para honrar sua missão de luz no planeta. Estamos atent@s e conectados as mudanças planetárias e estamos renovando nossas cores e ativando nossas Ações para brilhar e contribuir com a felicidade e a ascensão planetária. Nosso email de contato é caravanaarcoiris@gmail.com vamos nos unir e realizar o plano divino na terra!
Ahooo Meta Ku Oyasim (por todas nossas relações)!